Cidade do México – Minha visão sobre CDMX

Renata no México

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Passei um mês na Cidade do México, ou CDMX, e a impressão que tive não foi das melhores.

Depois de viver 2 anos e meio entre Estados Unidos e Canadá, estar novamente em um país que não pertence ao chamado “primeiro mundo”, como é o México, foi realmente chocante, mais do que eu esperava.

Cidade do México

Cidade do México é a capital e também a cidade mais populosa do país, além de ser a segunda mais populosa do continente Americano, atrás de São Paulo.

Obviamente, por inúmeros motivos, principalmente econômicos e políticos, e também pela densidade populacional, a cidade tem características marcante de pobreza e atraso tecnológico.

As ruas são, majoritariamente, sujas. As casas e prédios são muito simples e mostram a total falta de preocupação com qualidade e estética.

Não vi muitos mendigos, mas casas humildes ocupam grande parte da cidade. A simplicidade realmente predomina.

Comida

Um dos costumes que mais me chamaram atenção na cidade foi o fato que ter mais ambulantes vendendo comida nas ruas, do que restaurantes. Isso realmente me impressionou.

Tem de tudo que se pode imaginar em termos de comida, desde sucos batidos na hora no liquidificador, até pratos completo com carne preparada na chapa quente no meio da calçada.

Uma observação interessante: quase todos os pratos, principalmente os de ambulantes, têm carne. É incrível como o povo mexicano gosta de carne! Eu recentemente tornei-me vegetariana e sofri um pouco para encontrar comida lá. Na maior parte do tempo comprei alimentos no mercado para fazer em casa.

Entretanto, como sempre há exceções em tudo, também encontrei alguns restaurantes vegetarianos / veganos.

Estrutura

O pouco que vi do transporte público é de chorar. Os ônibus que circulam nas periferias estão caindo aos pedaços, literalmente. Andam com portas abertas, sem o mínimo de segurança ou conforto.

Já no centro da cidade a situação muda bastante. Vi ônibus super modernos circulando em grandes avenidas bem cuidadas e cercadas de belos prédios comerciais.

Durante minha estadia, somente um dos apartamentos que aluguei tinha excelente conexão de internet. Entretanto, não passei apuros por conta disso, mesmo com a internet do celular sendo muito ruim.

Embora os prédios tivessem avisos constantes sobre corte no abastecimento de água em várias regiões, só fiquei sem água um dia. Ainda que não tenha me afetado tanto, fiquei assustada com a possibilidade.

Passeo de La Reforma

Na região central havia uma exposição de crânios na Paseo de La Reforma, uma das principais e mais famosas avenidas da cidade. Aliás, todo o México estava repleto de enfeites por conta do Día de Los Muertos, que é uma data muito importante para os mexicanos. Eles prestam homenagens aos mortos durante várias semanas.

Algumas fotos dos crânios que encontrei por ali:

É provável que eu não volte à CDMX tão cedo. Mesmo assim, ainda quero visitar as pirâmides.

Entretanto, a cidade seguinte deixou um sentimento de “quero mais” em mim. Cancún foi eleita a queridinha dessa viagem pela América Central.

Sem dúvida, o México tem suas belezas e cidades lindas, o que não é o caso de CDMX. Voltarei para visitar uma parte melhor do país.

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